Capítulo 4

Olá meu povo!

No capítulo anterior falei sobre a “Cidade Mal Assombrada” acreditem ou não tudo que foi narrado realmente aconteceu, nesse capítulo 4 continuarei com a saga de um filho do meio,  as aventuras e desventuras quem só quem é filho do meio sabe.

Ops! Chegou mais 1!

Era manhã de um dia qualquer da semana, estávamos meu irmão mais velho (tsc) eu e na escolinha, brincando e nos divertindo, era tudo muito bacanan, nessa época eu já tinha 04 anos e as diferenças entre meu irmão e eu já tinham sido superadas, éramos amigos, parceiros...

Nesse mesmo dia ao chegar em casa, fomos recebidos com estarrecedora notícia:

- Meu filhos, tenho uma ótima noticia pra dar a vcs, a mamãe está grávida, vcs vão ganhar um irmãozinho... Disse minha mãe.

-Opa! Muita calma nessa ora, pensei.

-Como eu ganhar um irmãozinho pode ser uma boa notícia?

-Como assim, eu vou ficar de lado, vou deixar de ser o caçula, vou deixar de ser o queridinho, e pior que isso, vou virar o “Filho do Meio”, meu Deus me ajude!

É isso caros leitores, pense na situação, eu o fofinho, o queridinho, estava preste a perder meu trono, e o pior é que todas as tias e tios, todas as amigas da família, todos, o tempo inteiro falando dessa criança que ainda nem chegou e já tomou meu lugar.

Foi ai que entendi meu irmão mais velho, foi quando senti o que ele sentiu quando nasci que pude entender tudo o que ele passou e agora é a minha vez de passar, todo o sofrimento e a falta de atenção que um novo irmão proporciona pra seu predecessor,  se isso é ruim, pior é se tornar o filho do meio.

Meses se passaram com toda aquela agonia de visita toda hora pra ver a barriga de minha mãe, e como ela tava frágil e não dava mais tanta atenção pra mim, mas ela se esforçava, até que o grande dia chegou!!!

O moleque que me destronou vai nascer, fomos todos para a casa da minha avó, minha tia ficou comigo e meu irmão mais velho e meu pai levou minha mãe para o hospital para dar a luz.

Nessa noite passou um filme muito bacana e por um momento fiquei feliz por não ser mais o caçula, agora eu já tava virando um rapazinho (detalhe eu tinha 4 anos) e um rapazinho tem que agir como tal, pensei.

A expectativa foi grande, e na manhã de 02 de maio de 88, nasce o amarelo cabeçudo que me destronou, mas que me apaixonei por aquele bebê no primeiro dia que o vi.

Mas não pensem que isso me fez paparicar ele o tempo inteiro não, ele tinha que merecer meu lugar, e assim...............

Continua....